quinta-feira, 24 de junho de 2021

 

A IGNORÂNCIA... O MAL DOS SÉCULOS

 

A Ignorância é, característica da Humanidade. Podemos afirmar que a falta de conhecimento é a maior ameaça, no passado e hoje. A Ignorância tem sido causa de guerras, revoluções, levantes, atentados, terrorismo, fome, miséria, doenças, crimes; enfim; causadora de todos os infortúnio que nos fazem padecer e... morrer! Porque tantos Homens inteligentes previram e “acertaram” em suas afirmações sobre esse mal-estar das sociedades, tão explícito para quem capacidade normal. Aqueles homens de gênio previram com acerto porque possuíam os dados e as evidências para preverem o futuro, graças ao vasto conhecimento, adquirido em horas de reflexão, estudos e leitura inteligente, positiva e construtiva, acumulados em seus cérebros. Daí, a capacidade previdente de suas mentes ricas, capazes de reflexões e de produzirem ideias brilhantes.

Qualquer cérebro normal, que acumule conhecimento, cultura e experiências; adquirirá a capacidade de “adivinhar” e prever acontecimentos futuros. Não há mistério algum nisso; a Mente depende e funciona com os dados que o seu cérebro armazena. Quando falamos em cérebro dotado, que cria uma mente culta, não estamos nos referindo àquele que acumulou apenas conhecimentos específicos de uma determinada disciplina ou profissão, como por exemplo, um médico; o engenheiro; o psicólogo. Será que prever acontecimentos futuros e conhecer as pessoas além de seus aspectos físicos e exteriores é paranormalidade ou algum atributo espiritual superior? Trata-se de condição natural de cérebro rico de conhecimentos abrangentes.

Isso confunde muito as pessoas que avaliam a sabedoria e a inteligência com base no comportamento de profissionais de cursos específicos (medicina, engenharia, psicologia, odontologia, advocacia) que, por terem esses títulos, são considerados cultos e inteligentes. Culto é o homem que conhece, pelo menos um pouco, todas as áreas do conhecimento humano. É claro que nenhuma pessoa (nenhum cérebro) é capaz de tomar conhecimento, captando e acumulando todo o conhecimento do Universo. Todavia, quanto mais ele conhecer e adquirir conhecimentos; mais culto e sábio será; e, assim, se torna mais útil a si e a toda sociedade.

São muitos os cérebros repletos de conhecimentos que nos deram o que usufruímos hoje. Nunca tantos se beneficiaram tanto de tão poucos do passado; sem falarmos nas artes, literatura e na música, quase completamente deturpadas, vilipendiadas e destruídas em nossos dias (salvo algumas exceções de alguns homens maduros e cultos), substituídos que estão sendo pelos arremedos de arte e literatura, bem como, pelo barulho infernal chamado de música, pelos destituídos do conhecimento e saber superiores. A Mente, que é a principal atividade do cérebro, só é capaz de criar, fazer descobertas e orientar com acerto o comportamento das pessoas, se tiver gravados em seus neurônios conhecimentos positivos e sadios que irão dar suporte capaz de se comportarem positivamente. Não é acumulando e se condicionando com os péssimos e nefastos exemplos de muitos meios de comunicação, principalmente da Televisão, que vamos esperar melhores comportamentos das pessoas e condições humanas dignas de vida. Pelo contrário, os exemplos diários desses veículos de comunicação estão nos levando à falência da Moral, da Decência, do Respeito, da Honestidade, da Cultura, da Educação, da Normalidade das coisas e da própria sobrevivência dos seres Humanos.

Rui Barbosa vaticinou: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra; de tanto ver crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus; o homem chega a desanimar-se da Virtude, a rir-se da Honra e a ter vergonha de ser Honesto!”.

Não devemos nos prender nos aspectos visíveis e exteriores do comportamento ignorante, facilmente observável por muitos. Ver e analisar o comportamento exterior das pessoas é fácil e pouco instrutivo. O importante é pesquisar e ver as motivações internas que levam os indivíduos a destruírem ou buscar construírem um mundo melhor (hoje, mais destruído que construído).

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